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quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Enciclopédia Denmat 1 - Ubutu - Série Em busca

Desajeitado, o Ubutu Maduro é assim, ele adora comer rubo, uma fruta que costuma cair da rubeira durante três de quatro épocas do ano, quando o rubo não cai, o ubutu usa o máximo de seu fraco corpo (em relação aos outros animais de Denmat) para subir na rubeira e poder se alimentar; suas escamas, pesadas para ele, formam um exoesqueleto, mas seu verdadeiro esqueleto está dentro dele mesmo, apesar de não ser tão rígido quando sua carapaça rica em queratina condensada, porém leve.
Os Fe-grah costumam caçar este animal para confecção de bolsas e mochilas, devido sua armadura ser muito resistente e ao mesmo tempo leve. 
A reprodução e caça de Ubuto é equilibrada, sem prejudicar o eco-sistema de Denmat, pelomenos, ainda não houve nenhum registro.





Em Busca (1) - Denmat - O projeto de Neeratu

Dentre todos os mistérios existentes no universo, para um grupo de seres que, por algum motivo baseado em sua subjetividade, tem grande interesse em descobrir o por que da existência; Um deles, descobre algo que desencadearia a história de toda uma raça, seu nome é Neeratu' Grena, um jovem fe-grah esperto, que como qualquer um de sua espécie, possuía dentes afiados, orelhas grandes apontando para o céu, suas mãos tinham garras e sua coluna vertebral favorecia o típico caminhar bípede.
Ele aprendeu na Instituição de Ciências "Jovens de Ferro" (ICJF) que seu ancestral de milhões de anos atrás, da família dos Felídeos, de Ordem Carnívora, precisava Caçar para sobreviver, fazendo bom uso dos dentes e garras, hoje não tão utilizadas devido o fe-grah contemporâneo já possuir domínio de ferramentas e máquinas de vapor que facilitam a caça.

Ele saiu mais cedo da ICJF para trabalhar no seu novo projeto baseado na descoberta de uma nova forma de aumentar o nível de produtividade de diversos tipos de industrias, entrou em casa e cumprimentou seu pai, grevour.

- Grinah, pai!
- Grinah, neeratu, como foi o dia?
- Incrível! - Tirou a mochila de pele de ubutu e jogou em cima da mesa de jantar da sala - Tive novas idéias para o uso da água bio-eraclo-adulterada, mas ainda não consegui ninguém que apoie o meu projeto
- ok, mas e se os oficiais descobrirem que você está usando eraclolos para esses experimentos?
- Estou tomando bastante cuidado pai.
- ok, mas e se os oficiais descobrirem que você está usando eraclolos para esses experimentos? - fechou o jornal e acendeu um cigarro - Sua mãe sabe que você anda mexendo com esse tipo de coisa?
- Ainda não, vou contar á ela somente quando meus planos começarem a dar certo - sentou-se na mesa, de frente para seu pai - Eu tenho certeza que a minha descoberta levará o munda a uma nova era!
- Eu te apoio filho, mas se você for preso, ou algo do tipo, não poderei fazer nada, meu chefe é o diretor do departamento de defesa aos insetos, e a base populacional de eracolos está diminuindo a cada ano devido os vapores das máquinas da cidade. Eu não deveria, mas também confio no seu projeto.
- Eu entendo, mas eu preciso de... - interrompeu seu pedido ao perceber que sua mãe, Narana se aproximava - .. Pois é, então eu vou para o quarto, preciso terminar essa tarefa para o grupo de pesquisa de resina de eracolo da ICJF, até mais pai! - pegou sua mochila e levantou cumprimentando a mãe - Grinah! mãe!
- Grinah, neeratu.

Neeratu subiu por uma escada estreita e trancou a porta de seu quarto
- Esse Garoto está aprontando alguma coisa, Grevour, eu sei que ele está me escondendo algo. - sentou-se á mesa, junto com seu marido - ele mal me deixa entrar em seu quarto!
- Relaxa, Narana. - puxou uma longa e delicada tragada em seu cigarro - ele não é mau. Pelo o que eu saiba, deve ser só algum desses projetos da ICJF que os alunos fazem, e meses depois, esquecem.
- Os vizinhos estão reclamando que seus maquicolos estão ficando sem oracolos para comer
- Os maquicolos podem ser animais de estimação, mas sabem se virar, mesmo que todos os oracolos da vizinhança sumam, eles vão dar um jeito de arrumar o que comer.
- Não sei não, melhor eu voltar a fazer as minhas coisas. grinah!
- Grinah! querida.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Mensagem do meu eu do futuro

Aqui é o Paulo Samuel do ano 2046. E antes que perguntem, não, eu não voltei para o passado, esqueçam, isso é ficção, transporte temporal de corpos humanos inteiros é impossível.O que está havendo aqui, é o transporte temporal de uma mensagem criptografada digital que foi transportada no tempo usando tecnologia de aceleração nuclear negativa. Nós, fazemos isso constantemente, podemos alterar micro informações de tamanho binário de seus computadores, para impedir que catástrofes aconteçam, ou por que vocês, programadores, acham que seus códigos nunca dão certo? poisé, somos nós que fazemos isso, viemos fazendo desde o ano 2045, demorou só um ano para que o uso deste tipo de tecnologia fosse aprovada e muito mais rápida para que as escolas ensinassem esse tipo de coisa para quem quer aprender a salvar suas empresas no futuro, guardando uns centavos aqui, outros ali, tanto dinheiro sumindo e BAM! mês passado, todo esse dinheiro reapareceu, salvando diversos microempreendedores.Mas vamos ao que interessa, o verdadeiro motivo dessa mensagem é: Não namorem com o meu eu de 2013 até 2026, é cilada, acreditem.